domingo, 29 de maio de 2011

Opinião II: visita à AR

          Este convívio foi muito agradável, pois facultou a todos nós (alunos e professores) experiências que ficarão para sempre nas nossas memórias. Experiências como a realizada no dia 29 de Abril de 2011, aquando da realização da IV Assembleia Jovem de Baião, que decorreu no Auditório Municipal de Baião, pelas 21:30 horas, que contou com a presença de alguns alunos e professores das referidas escolas, assim como de Vossa Excelência, Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Baião, do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Baião, do Senhor Vice-presidente da mesma e de muitas outras entidades. Nessa Assembleia cada escola envolvente expôs um tema actual para que fosse apreciado pelos membros presentes. No caso da escola a que pertenço, expusemos o tema: “Os Jovens, Conquistas e Desafios Para o século XXI”. Uma outra experiência no âmbito desta iniciativa foi a visita à Assembleia da República, em Lisboa, realizada no dia 12 de Maio de 2011.
A visita à Assembleia da República proporcionou, a mim e a muitos colegas meus, e até mesmo a alguns professores, a possibilidade de visitarem pela primeira vez  este espaço tão carismático do nosso país. Foi-nos possível almoçar nesse espaço e de seguida realizar uma visita guiada, orientada pela Dr.ª Ana (Relações Públicas). Esta levou-nos a ver alguns dos espaços mais importantes e explicou-nos um pouco da sua história. Entre essas explicações houve oportunidade para perceber que o espaço da Assembleia da República fora outrora um edifício religioso localizado no campo. Este foi tomado pelo poder político, devido à legislação feita após a Revolução Liberal de 1820, na qual se extinguiram as ordens religiosas e, de seguida, se nacionalizaram os seus bens. Este edifício, o agora Palácio de S. Bento, mantém o piso da antiga Igreja, isto apesar das obras de remodelação que sofrera. Com o terramoto de 1755 não se desmoronou e um dos seus sinos – que terá tocado sem cessar por esses dias de aflição – encontra-se à entrada, trazendo à memória um período dramático para a cidade de Lisboa, tendo esse edifício funcionado com um autêntico hospital para socorrer os feridos.
Visitamos várias salas, mas destaco aquela onde se realizam as sessões parlamentares dos Deputados da nossa Nação. Mas, para lá chegar, houve que atravessar o corredor dos Passos Perdidos. No início da nossa história democrática, quando alguém queria falar com um Deputado aguardava nesse corredor, muitas vezes esperando horas a fio, andando de uma lado para o outro em desespero…daí o nome atribuído. Hoje, continua a chamar-se o corredor dos Passos Perdidos e ainda com razão se atendermos ao facto de ser o espaço onde por vezes dezenas de jornalistas aguardam por declarações dos Deputados ou dos Ministros no decorrer ou após os debates. Houve oportunidade para observar algumas obras de arte interessantes, ver pinturas que só as conhecíamos dos livros de História e isso foi fantástico!
Foi uma visita bastante interessante e enriquecedora, pelos menos, para mim, a qual agradeço. 

Lucília Mota, 11º ano

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